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CEE publicou nesta quinta-feira no diário oficial, a renovação do curso por mais cinco anos

O CEE (Conselho Estadual de Educação) aprovou a renovação do reconhecimento do Curso de Administração do IMESB (Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi”) por mais cinco anos prazo máximo determinado pelo órgão.

Em visita, realizada no dia 12 de maio, a Comissão Avaliadora, formada pelos professores Dr. Paulo Sergio Miranda Mendonça e Dr. Samuel Carvalho De Benedicto avaliaram a estrutura da instituição, projeto pedagógico, titulação do corpo docente, acervo da biblioteca e atividades extracurriculares. Na oportunidade eles realizaram entrevistas com docentes e discentes, além de reuniões com a coordenação e direção.

Para o coordenador do curso, Marcus Lucius Carvalho Corrêa, a renovação representa o trabalho e a seriedade do corpo docente e do programa de curso.

"Durante a visita de renovação os pareceristas elogiaram a nossa estrutura, como também, os projetos desenvolvidos. Eles destacaram como principal fator preponderante o relacionamento do corpo docente e discente, como também, a proximidade da direção. A renovação representa o sucesso de um trabalho de anos, afinal, em 2016, o curso completa 25 anos, sendo o curso mais antigo da Instituição", comenta o coordenador.

"Me sinto honrado em poder participar de tal momento, além da oportunidade de troca de experiência com os avaliadores, podemos fazer uma autoavaliação e desenvolver melhorias para que cada vez mais possamos cumprir com o nosso papel", finaliza.



As professoras Danielle Riegermann Ramos Damião e Lívia Pelli Palumbo, do curso de Direito do IMESB, tiveram seus artigos publicados no livro “Direito, Pesquisa e Inovação: estudos em homenagem ao professor Maurício Jorge Pereira da Mota”. A obra, publicado pela Editar Publicações Didáticas, de Juiz de Fora (MG), conta com artigos científicos de diversos autores renomados na área jurídica.

A edição, que contou com 59 autores, foi coordenada pelos juristas Carlos Eduardo A. Japiassú, Cleyson de Moraes Mello, Leonardo Rabelo, João Eduardo Alves Pereira, Vanderlei Martins e Vânia Siciliano Aieta.

A professora Danielle Riegermann participa da publicação com o artigo “Precarização da mão de obra e a ordem econômica na Constituição Federal de 1988”, produzido em coautoria com Camilo Ferreira de Oliveira. 

Já a professora Lívia Palumbo produziu o artigo “A execução da pena e os direitos humanos no Estado Democrático de Direito: Instrumentos legislativos de proteção à dignidade humana”, em coautoria com Cláudia Queda Toledo. 

De acordo com a professora Danielle Riergemann essa é a quinta participação em obras coordenadas pelo professor doutor Cleyson Mello. 

Resumo dos artigos

“Precarização da mão-de-obra e a ordem econômica na Constituição Federal de 1988”: o trabalho busca compreender os reflexos ou consequências da precarização da mão de obra, retratando o sistema capitalista, ao longo de seu desenvolvimento passa por grandes transformações, principalmente com relação ao trabalho e as conquistas dos trabalhadores culminando no chamado capitalismo contemporâneo ou flexível, caracterizado pelo processo de acumulação de capital visando o lucro e a produção excedente. Dessa forma ocorreu, uma intensificação da concorrência e, consequentemente, a precarização da mão de obra, caracterizada pelo trabalho degradante e pela repressão de direitos trabalhistas em larga escala. Para o desenvolvimento do tema foi dividido em três seções. A primeira abordou a evolução histórica da ordem econômica da Constituição Federal de 1988, e os princípios que as norteiam. A segunda trata da precarização da mão de obra e suas causas. E finalizando o trabalho, discutiu-se a inconstitucionalidade do trabalho precário que se concluiu que, a precarização é uma prática inconstitucional frequente no atual modelo econômico, e que esta prática promove a concorrência desleal, fator determinante para a desestabilização da ordem econômica."  

“A execução da pena e os direitos humanos no Estado Democrático de Direito: Instrumentos legislativos de proteção à dignidade humana”, aborda a pena privativa de liberdade a última ratio imposta pelo Estado àquele membro da sociedade que tenha conduta contraria a previsto no direito positivo e deve haver ponderação na decisão do juízo criminal. Após a decisão pela supressão da liberdade, direito fundamental previsto no inciso XV do artigo 5º do texto constitucional, o Estado deve se atentar ao cumprimento de pena de forma dignidade com o mínimo para uma sobrevivência digna no cárcere.  Porém, conforme se observa das comprovações das condições de alojamento e higiene, o sistema prisional, nos moldes em que se encontra, ofende a dignidade humana da pessoa condenada, que teve uma punição com a supressão do seu direito fundamental à liberdade, porém, é detentora de direitos fundamentais e deve tê-los respeitados." 

Saiba mais sobre as autoras

Danielle Riegermann Ramos Damião. Doutoranda em Função Social do Direito - FADISP (2015). Mestrado em Direito pela Universidade de Marília (2012). Especialização em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Estácio de Sá (2003). Graduação em Direito pela Universidade Estácio de Sá (2002). Autora de obras jurídicas. Possui publicações internacionais (Alemanha e Itália). Atualmente é professora da ESMARN (Escola da Magistratura do Estado do RN), Faculdade São Luís e IMESB (Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi”). É membro dos conselhos editoriais das revistas Direito e Liberdade; e da Atualidades Jurídicas. Acumula vasta experiência na docência superior (graduação e pós-graduação). Assessora Jurídica da FUNEP - Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão. É advogada e consultora jurídica. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho.

Lívia Pelli Palumbo. Mestre em Sistema Constitucional de Garantias de Direitos pela Instituição Toledo de Ensino. Especialista em Jurisdição Constitucional e Tutela Internacional de Direitos Humanos pela Universidade de Pisà, Itália. Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Gama Filho. Especialista em Sistema Jurídico Americano e Inglês Jurídico pela Universidade de Delaware, EUA. Professora concursada do Curso de Direito do IMESB (Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro "Victório Cardassi"). Professora do GETUSSP nos cursos preparatórios para OAB e Concursos Públicos. Membro do Colegiado de Professores da ABD Const. Advogada.

 



O NUPE (Núcleo de Pesquisa e Extensão) do IMESB, coordenado pela professora doutora Regina Célia de Souza Beretta, iniciou os estudos de sete projetos que contam com a participação de professores, alunos e instituições externas. 
 
As pesquisas iniciadas são: 

1 -    Projeto de enfrentamento da violência infanto juvenil, realizado junto a escola E.E. Orlando França de Carvalho. Coordenação: Profa. Dra. Edméia Correa Netto (serviço social).

2 - Boletim Conjuntural do IMESB. Levantamento de dados e indicadores econômicos e sociais junto a Prefeitura Municipal e institutos oficiais de pesquisas. Coordenação Profa Dra. Regina Célia de Souza Beretta (interdisciplinar).

3 - Núcleo de estudo e extensão em aquacultura – NUEEAQUA. A atividade consiste na produção de organismos aquáticos, de forma sustentável. Coordenação Prof. Dr. Eduardo Pahor Filho (agronomia).

4 - Projeto para formação de grupo de estudos em direito penal internacional. Analise dos casos submetidos à competência do Tribunal Penal Internacional. Coordenação: Prof. Ms. Fábio Rocha Caliari (direito).

5 - Levantamento dos anais de eventos científicos para compilação da produção científica brasileira em entomologia.Buscas nos sites dos trabalhos publicados sobre Entomologia quais são as pragas abordadas. Coordenação: Prof. Dr. Elder Simões de Paula Batista (agronomia).

6 - Projeto de extensão recanto São Vicente de Paulo. Medidas para aumento de produtividade da goiabeira. Coordenação: Profa. Ms. Lisandra Cunha Godoy (agronomia).
 
7 -   Cidadãos Invisíveis. Parceria com o departamento de  Promoção Social de Bebedouro, Estudo e mapeamento da população em situação de rua em Bebedouro. Coordenação: Profa. Dra. Regina Célia de Souza Beretta.
 
A expectativa do NUPE é que no segundo semestre sejam iniciados outros projetos de diversas áreas, que serão disponibilizados para a inscrição dos alunos interessados. 

De acordo com a coordenadora do NUPE, os estudos têm como objetivo principal, a produção de conhecimento cientifico, por meio de atividades acadêmicas, que aproximem o IMESB das demandas comunitárias, além do fomento científico dos acadêmicos da instituição.


No dia 15 de junho, acadêmicos do Curso de Direito do IMESB (Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro “Victório Cardassi”) acompanhados pelos professores André Luiz Pipino, Fábio Rocha Caliari e Josué Justino do Rio, participaram da Jornada de Cidadania e Empregabilidade, coordenado pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), realizada no Centro de Detenção Provisória de Taiúva (CDP). 

Os alunos e os professores foram recebidos pelo Diretor, do CDP de Taiúva, que apresentou as instalações da instituição e relatou a rotina diária da unidade prisional. Os alunos ainda tiveram a oportunidade de conhecer diversos trabalhos desenvolvidos pelos reeducandos, tais como a revitalização dos raios onde os internos ficam recolhidos, exercício de atividade laborativa, dentre outras ações, destinadas a promover a dignidade do reeducando privado de sua liberdade.

Durante a ação social, alunos e professores realizaram orientação jurídica aos reeducandos, contribuindo, assim, com o complexo processo de reintegração social, visando auxiliá-los na retomada da vida quando posto em liberdade.

No dia 16 de junho, os professores André Luiz Pipino e Josué Justino do Rio compareceram na cerimônia oficial realizada no CDP para apresentação e divulgação da Jornada de Cidadania, ocasião em que tiveram a oportunidade de compartilhar experiências práticas e acadêmicas com os servidores da Secretaria de Administração Penitenciária, além de conhecer um pouco mais o trabalho desenvolvido nos diversos estabelecimentos prisionais instalados no estado de São Paulo.

 

 

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