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INSPIRE-SE NOS SEALs: Uma reflexão para enfrentar as dificuldades dos tempos difíceis

Meus caros,

INSPIRE-SE NOS SEALs

Os SEALs, da Marinha dos EUA, desde cedo aprendem a valorizar o trabalho em equipe e a necessidade de confiar em mais alguém, para lhes ajudar a vencer as tarefas difíceis. Os que iniciam o treinamento para fazer parte desse corpo de elite das forças armadas americanas são chamados de “girinos” e, quando concluem o treinamento com êxito e são aceitos no grupo, passam a ser chamados de “homens-rãs”. 

Para desenvolverem esse senso de equipe e a necessidade de confiança e ajuda mútua, na primeira etapa do treinamento, eles são separados em pequenos grupos de sete e a cada grupo é entregue um bote de borracha de 10 pés (3,048 metros). 

Durante essa primeira fase do treinamento, eles são obrigados a carregar o bote para todo lugar onde forem, devendo erguê-lo sobre suas cabeças e carregá-lo, juntos, para todo canto, o dia todo, inclusive do alojamento ao refeitório. Muitas vezes eles até se curvam sob o peso do bote. Eles remam juntos, sem parar, ao longo da costa onde realizam essa etapa. Todos têm que trabalhar juntos para levar o bote onde precisam ir.

Vez ou outra, por conta do treinamento intenso e severo, algum membro do grupo fica ferido ou doente, incapaz de se doar 100%. Outras vezes, algum deles se sente exausto depois de um dia de treinamento altamente exigente, ou então, é abatido por resfriado, motivado por longos períodos de contato com as águas do oceano, quase sempre geladas. Nesses dias, outros membros do grupo assumem a responsabilidade dele. Remam com força máxima. Mergulham os remos mais fundo. Oferecem-lhe suas rações para lhe darem força extra. E quando esse membro se recupera, ele oferece, também, a sua contribuição ao grupo, fazendo o mesmo por outro que entre na mesma situação em que ele estava.

Depois de formados, todos os membros dessa equipe (não mais um grupo), sempre afirmam que aquele pequeno bote de borracha lhes faz perceber que nenhum deles seria capaz de suportar o treinamento sozinhos e que, portanto, nenhum SEAL é capaz de combater sozinho.

O que quero dizer com essa breve história? É simples! Todos nós precisamos de quem nos ajude e em quem precisamos ter segurança e confiança para enfrentar as dificuldades dos tempos difíceis.

Ficam  as perguntas: Você tem sido SEAL para alguém? Como e com quem você está carregando o seu “bote de borracha”?

Grande abraço!

Prof. Luiz Carlos Jaca
Diretor do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro - "Victório Cardassi" (IMESB).

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