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Na quarta-feira, 18 de dezembro, a Faculdade Municipal de Bebedouro concluiu com sucesso a terceira e última etapa do projeto de compostagem, que transformou resíduos orgânicos em adubo de qualidade para a comunidade local. O projeto intitulado "Sustentabilidade em Movimento", fez parte de uma ação de extensão universitária com o objetivo de promover práticas sustentáveis e o reaproveitamento de materiais orgânicos, marcando um importante passo na conscientização ambiental entre alunos e moradores da região.

Durante o desenvolvimento do projeto, resíduos orgânicos coletados pela comunidade e pela instituição passaram por um processo de compostagem controlada, resultando em um composto rico em nutrientes. Esse adubo foi acondicionado em potes de vidro e saquinhos individuais, que foram distribuídos aos participantes do evento. Agora os moradores poderão utilizá-lo para melhorar o cultivo de hortas e jardins.

A entrega do adubo orgânico ocorreu nas dependências da faculdade e foi coordenada do professor Dr. Adilson José Rocha Mello, engenheiro agrônomo e responsável pelo projeto. A ação contou com a participação ativa de alunos, professores, a direção da instituição e membros da comunidade local, em colaboração com a Ampare (Associação dos Moradores do Parque Residencial Eldorado), que além de fornecer um adubo para o cultivo de alimentos e plantas, o projeto também reforçou a importância da reciclagem e do reaproveitamento de resíduos como práticas essenciais para a preservação ambiental.

O projeto de compostagem da Faculdade Municipal demonstra como a parceria entre uma instituição de ensino e a comunidade pode gerar impactos positivos. Além de incentivar práticas sustentáveis, a iniciativa também proporcionou aos participantes uma educação ambiental de forma prática, estimulando mudanças de hábitos mais responsáveis em relação aos resíduos gerados dia a dia.

O evento contou com a participação de diversos representantes e membros da comunidade. Estiveram presentes o diretor da Faculdade Municipal, professor Luiz Carlos Jaca; o presidente da Ampare (Associação dos Moradores do Parque Eldorado), Hassan Mohamad Ibraim Saleh; a advogada Viviane de Freitas; a jornalista Sarah Cardoso Pacheco, proprietária do jornal A Gazeta de Bebedouro; e representantes do Delta Colégio, incluindo o diretor Sergio Peixoto, o professor Alessandro Daólio, e os alunos Matheus Boter Dicatti e Eduardo Alves. Também participaram moradores da comunidade, como Luís Alberto Carneiro, Leandra Carneiro e outros, além de alunos do curso de Agronomia, Matheus Marciano da Silva, Edson dos Santos Meneghini, Douglas de Paula Barros e Vitor Hugo Satim.

Com a conclusão dessa última fase, o projeto se consolidou como uma importante contribuição para a conscientização ambiental, inspirando novas iniciativas em outras comunidades. A expectativa é que os frutos dessa ação se multipliquem, promovendo um ciclo de conscientização e ações práticas que contribuem para a melhoria do meio ambiente e para a qualidade de vida local, conclui o professor.

O professor Adilson ressaltou a importância de envolver a comunidade nesse processo transformador: "Nosso objetivo é tornar a comunidade parte ativa deste processo. A distribuição do adubo produzido é uma forma de retribuição à comunidade local", afirmou.

O diretor da Faculdade Municipal de Bebedouro, professor Luiz Carlos Jaca, parabenizou os envolvidos no projeto, destacando sua relevância tanto para o aspecto social quanto ambiental. Ele também reafirmou o compromisso da faculdade com ações voltadas à sustentabilidade.

‘Montada a primeira pilha de compostagem com 150 kg de resíduos  orgânicos de restaurante e misturados com maravalha’

A Faculdade Municipal de Bebedouro, por meio do curso de Engenharia Agronômica, implantou um Projeto Institucional voltado à sustentabilidade ambiental, intitulado "Sustentabilidade em movimento", a compostagem de resíduos domiciliares orgânicos. O projeto é aberto para todos os estudantes dos cursos de graduação, docentes e servidores da Faculdade.

O Projeto de extensão universitária, coordenado pelo professor Dr. Adilson José Rocha Mello, tem como objetivo promover atividades de educação ambiental com a comunidade universitária e também local, por meio da participação de escolas, moradores do bairro e empresas parceiras. “ O projeto será desenvolvido por meio do processo de compostagem de resíduos sólidos orgânicos domiciliares, separados desde a fonte, como uma alternativa para lidar com a questão da destinação desses resíduos. Por meio da compostagem, os resíduos alimentares, como cascas de frutas e legumes, são convertidos em adubo orgânico, que poderá ser utilizado na produção de alimentos em hortas comunitárias ou em vasos de plantas ornamentais”, pontua o professor.  

Ainda, de acordo com o Professor Adilson Rocha Mello, o principal objetivo do projeto é desenvolver e aplicar um modelo de aprendizagem com uma perspectiva holística de ação, que possa facilmente ser replicado em outros bairros, com outras escolas e outras famílias. Com isso, busca-se o desenvolvimento de valores como o trabalho em equipe, cooperação, conexão com a terra e seus ciclos naturais e a alimentação natural e saudável, além de proporcionar o engajamento ocupacional de crianças, jovens e adultos da comunidade local, discentes e docentes da Faculdade Municipal de Bebedouro em um novo fazer, contribuindo para ressignificar o cotidiano dessas pessoas, em consonância com uma gestão voltada para os aspectos socioambientais, no sentido de se internalizar a sustentabilidade, em um trabalho conjunto de reintegração social do nosso, “lixo”.

Segundo o coordenador do projeto, já foi iniciada a primeira fase dos trabalhos de compostagem de resíduos orgânicos, com a montagem da primeira pilha de compostagem, localizada na área experimental do curso de Agronomia. A  primeira pilha de compostagem foi montada com  150 kg de resíduos de orgânicos misturados com ‘Maravalha’ (serragem grosseira) fornecida por algumas madeireiras da cidade. Os resíduos orgânicos foram doados incluindo pelo  Delta Colégio, Ampare - Associação dos Moradores do Parque Residencial Eldorado, Restaurante Tropeiro, além  do Sr. Jaci, que faz coleta em alguns restaurantes e  cedeu gentilmente uma porção de resíduos frescos. Todo tipo de resíduos, incluindo restos dos pratos, alimentos processados e restos de carne, explica o professor, podem ser utilizados na compostagem. “A temperatura dessa pilha de compostagem já atingiu 51,2 graus, 24 horas após ser montada e, no  domingo já estava com 57,6 graus, ou seja, a pleno vapor! Isso nos indica que dentro de 4 semanas teremos nosso primeiro lote de composto já biologicamente maturado, pronto para ir para maturação físico-química ou já ser utilizado nas plantas, sem riscos de queimá-las. Essa temperatura assegura uma pilha de compostagem sem mau cheiro e moscas”, concluiu o professor.

A próxima fase, será  para “ envolver a comunidade acadêmica e as comunidades locais numa ação conjunta entre professores, estudantes e residentes locais para compostar os resíduos domiciliares separados na fonte”.

O diretor da faculdade, Professor Luiz Carlos Jaca, destaca a relevância do  projeto que contribui significativamente nos aspectos social e ambiental, uma vez que, por meio da compostagem dos resíduos de alimentos será produzido adubo orgânico que poderá ser empregado em cultivares que produzirão alimentos com menor uso de fertilizantes químicos . Por outro lado, o projeto estende um convite à comunidade acadêmica e local a se unirem numa ação de ambiental, na qual boa parte do  carbono originalmente presente nos resíduos seja retido no composto, auxiliando, assim, na redução da emissão  carbono para a atmosfera. São pequenas ações como esta que contribuem para a melhoria das condições climáticas”.

Convidamos a todos os alunos, professores, servidores e colaboradores a abraçarem este projeto!

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