Como parte das atividades das disciplinas de Fotografia e História das Artes Visuais, a proposta do 2° bimestre de 2013 foi a exploração e a reflexão sobre as noções de lugar e espaço. Por espaço entendemos algo genérico, já por lugar entendemos o particular, o local das realizações, dos afetos.
Em meio a isto, as disciplinas propuseram dois pontos de partida. Em fotografia, a pergunta: a que propósitos pode servir a fotografia para uma efetiva comunicação em que o social seja o ponto crítico? Já em História das Artes Visuais, buscou se registrar as cidades de onde provém os estudantes dos 1° e 3° ano a partir de mapas mentais. O que une as duas atividades? O docente das disciplinas, Prof. Elinaldo Meira, pondera: “o desejo de construção de um olhar crítico sobre o lugar em que vivemos, não basta apenas tratar de técnicas de fotografia, ela, enquanto instrumento de arte e de comunicação, pode estabelecer com a vida social uma relação de contribuição, de revelação, de partilha. A partilha se dá enquanto o que estudamos em sala de aula entre os próprios estudantes e com o docente, que sempre aprende com o olhar que eles trazem.”
Quanto a História das Artes Visuais, na confecção dos mapas mentais, o grande desafio que se dará no 3° bimestre, é como estabelecer a conexão entre os mapas, já que foram produzidos em escalas mentais diferentes e há registro de cidades diversas. “O desafio é necessário, mas tais mapas não nasceram do acaso, tratamos no bimestre de obras tridimensionais, do conceito de monumento, de obras realizadas a partir da terra e das pedras. Um mapa mental não deve se limitar ao registro da paisagem urbanística, é antes um registro da ação humana, pois sem ela não haveria o que vemos hoje nas cidades. Eis o ponto de partida para a construção das conexões.”
