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Primeira noite de palestras tem assinatura da parceria entre SASP e IMESB

“Meios de atuação do arquiteto e urbanista no mercado de trabalho” foi o tema discutido na primeira noite de palestras da semana acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo.

A Diretora Profa. Ms Damaris Cunha de Godoy abriu a Semana parabenizando o curso por um evento tão diferente (devido à programação na Praça Santa Paula Frassinetti). Logo após, a professora coordenadora do curso, Profa Ms. Tercia Almeida de Oliveira enalteceu a importância do arquiteto na sociedade e o papel da Universidade com atendimento à comunidade local e incentivou os alunos a nunca desistirem dos seus projetos.

A noite começou com um grande acontecimento: a parceria entre o Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) e o IMESB, com a  assinatura do Termo de Cooperação Técnica que promove oportunidade de estágio e atuação dos alunos do curso através do núcleo de projetos em arquitetura e urbanismo, em projetos de Habitação de interesse Social e Regularização Fundiária em Bebedouro e Região. Ou seja, o objetivo é ajudar as pessoas de baixa renda a terem acesso a uma habitação com qualidade e adquirir o respeito como cidadão.

Começando as palestras, o arquiteto e urbanista Dr. José Roberto Geraldine Junior, representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/BR) que apresentou dados estatísticos do trabalho de profissionais, falando principalmente do ponto de vista nacional. Curiosidades baseadas no sistema de georeferrenciamento do CAU/BR – igeo, tais como: a distribuição dos profissionais no pais, as informações sobre os tipos de serviços, a distribuição de gênero entre os profissionais (as mulheres são maioria), estados brasileiros com maior e menor número de profissionais e locais com arquitetos e urbanistas acima da demanda e os que estão precisando desses serviços, baseado nos dados emitidos pelos Registros de Responsabilidade Técnica (RRT), documento obrigatório emito pelo profissional no início de cada serviço e comparado com as recomendações pela União Internacional dos Arquitetos (UIA), que recomenda a proporção de 1 profissional para cada 2000 habitantes.

O segundo palestrante da noite, arquiteto e urbanista Maurílio Ribeiro Chiaretti, presidente do SASP, começou focando o mercado de trabalho estadual. Depois, expôs mapas de Bebedouro que os próprios alunos do curso fizeram sobre a aspectos físicos da cidade, para mostrar alguns lugares onde há demanda de mercado, focando a atuação social do arquiteto e urbanista. Citou também a arquitetura segundo o ponto de vista da população: “Se o cidadão pesquisa na internet sobre arquitetura brasileira contemporânea, aparece todo tipo de coisa. Até mesmo coisas que não são do Brasil. Então se uma família consegue juntar dinheiro para construir uma casa de pequeno porte e na sua pesquisa aparece vários monumentos e coisas luxuosas, ela já dispensa esse tipo de serviço, pois não é isso que estão procurando, pois não cabe no seu bolso” (...) “As referências que temos de arquitetura foram construídas historicamente voltadas para o campo do monumento e do luxo e não para atender a necessidade da população”(...) “ E a grande maioria da população que estão enquadradas como baixa ou média renda, acredita que não possui condições financeiras de contratar um arquiteto, e esse é o nicho de mercado!”.

A última palestrante, Telma Magro, é arquiteta e urbanista da Prefeitura de Bebedouro, e falou sob o ponto de vista municipal, tratando o tema: “Como é o trabalho do profissional arquiteto no serviço público”. Magro falou dos recursos públicos em que você tem que conciliar projeto e verba, além das demais dificuldades de atuar em um órgão público. Para finalizar, a palestrante falou de como o arquiteto nesse ramo tem que ser criativo e inovador.

A Semana continua com sua programação até quinta-feira (13), na Praça Santa Paula Frassinetti.

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